domingo, 20 de junho de 2010

Postcards from Mata do Bussaco

Este sábado, fui até à mata do Bussaco, desfrutar da magnífica paisagem que este local único nos proporciona, com almoço próximo de cantanhede...

Portugal, apesar de ser territorialmente pequeno, contém uma diversidade de paisagens, que merecem a nossa visita e o Bussaco, está entre um dos locais obrigatórios para um dia bem passado, para uma visita a dois, ou para levar os miúdos, desde que estes já caminhem... neste caso, passarão a tarde a correr!

Deixo aqui alguns "postcards", apenas para aguçar o apetite, com a promessa de uma foto report mais a fundo no próximo mês, já que esta deslocação, serviu para fazer o reconhecimento de um passeio que iremos realizar muito brevemente, com leitão da bairrada à mistura!

 

 

 
 

 
 

 

 
Nota importante:
Nesta altura do ano, para se entrar de enlatado ou moto, há que pagar entrada:
  • Moto: 2€
  • Enlatado: 5€
e se pensam que com isso temos direito a um mapa da mata, esqueçam... os responsáveis do turismo aqui da zona ainda não perceberam a importância que esse pequeno pormenor tem para o desenvolvimento da mata... talvez daqui a uns 20 anitos!!!

Mapa do percurso (aproximado):

Ver mapa maior

 
Link para o mapa no google earth:
http://maps.google.pt/maps?f=d&source=s_d&saddr=Porto,+Portugal&daddr=A29+to:A17+to:Cantanhede+to:Mata+do+Bu%C3%A7aco,+3050+Bu%C3%A7aco+(Mata+do+Bu%C3%A7aco)+to:Boialvo,+Anadia+to:%C3%81gueda+to:Porto&hl=pt-PT&geocode=FRDmcwIdPZ58_ylp1HTw-mQkDTEvKhThESxWQA%3BFdIucAId3LF8_w%3BFSa_aAIdUhp7_w%3BFb6iZwIdB918_ynTx050jKwjDTFQObRrf2POsg%3BFQcRaAIdYGWA_yEuhv5mDeUV0g%3BFZwBagIdVDOA_ykhEC2eXQ8jDTFAwX9PwOsACg%3BFRAeawId-xd__ynRpyAYLAojDTGs35hgc2rihg%3BFRDmcwIdPZ58_ylp1HTw-mQkDTEvKhThESxWQA&mra=ls&via=1,2&sll=41.145311,-8.622208&sspn=0.924507,2.694397&ie=UTF8&ll=40.759741,-8.530884&spn=0.929926,2.694397&z=9

 
Curiosidade "motociclistica":
Durante o passeio pela mata, encontrámos uma Ducati que veio da Republica Checa (aproximadamente 2700km's do Bussaco), com condutor e pendura, um modelo pouco comum por cá a Ducati GT1000 (Vídeo da Ducati). Este facto é relevante, pelo facto de por, cá raramente vermos Ducatis a fazer longos passeios... um exemplo a seguir, digo eu!
 

 

Brevemente o passeio com todos os detalhes!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma moedinha ???

Fui hoje encher o depósito da RT nas bombas do Jumbo, junto ao Mercado abastecedor aqui no Porto… eram umas 15:45 e deparo-me com três criançolas menores de 12 anos, dois rapazes e uma miúda, relativamente bem vestidos e bem tratados, a pedir uma moedinha!!!

Já estou habituado a ver aqui pessoal a pedir, mas normalmente, são sempre pessoas com vícios e muito mal tratados, identificando imediatamente o que os move, agora um grupo de garotos! Fiquei chocado!

Como é óbvio recusei, mas por incrível que pareça, em 10 carros, dois lá deram a moeda, alimentando o animal!

O animal, é nada mais, nada menos um dos grandes males deste país, que vive sempre dependente de algo, ou é do subsídio de desemprego, ou do subsídio de reintegração, ou da pensão (muitos antes dos 40 anos?!?)…. Esse é o grande animal que estes putos já descobriram em tão tenra idade!

Não os censuro, A minha censura vai direitinha para os adultos que estendem a mão e dão a moedinha. Não estão a fazer uma boa acção!

Quem quiser fazer boas acções, deve procurar junto dos conhecidos, na zona onde reside, todos nós conhecemos alguém a quem uma ajuda é sempre bem-vinda! Se não for o caso, há as instituições de caridade, há as escolas primárias que não têm condições, há os sem abrigo que agradecem um cobertor no inverno ou uma refeição, em qualquer altura do ano.

Este comportamento, é desprezível, e deveria ser condenado, pois ao dar uma moeda a estes garotos, o resultado será a destruição do carácter dos mesmos, ensinando-lhes que mais vale encostarem-se e esperar, pois algo há-de sempre aparecer!

Mesmo os inúmeros Romenos que por aí vemos com crianças ao colo, ao dar a moeda, mais não estamos a fazer, que contribuir para as máfias Romenas que vivem à grande no seu país de origem à custa destes verdadeiros batalhões de escravos.

O fim deste episódio porém foi diferente, pois ao interpelar a operadora da caixa pela razão que permitem aos garotos andarem por ali, a mesma disse-me que já por lá andavam há 3 dias!

Parei a moto e fui ter com eles, informei-os do crime que estavam a cometer e já tinha chamado a polícia! Abandonaram imediatamente a zona, assustados….

Se estarão lá amanhã não sei… mas não é a dar a moedinha que contribuímos para um País melhor!

E tu… também dás a moedinha?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Porque a Serra de Alvão é mesmo ali ao lado...

Eram 10:00 da manhã de Domingo, quando deixámos a invicta rumo a Este, pela ainda grátis A42, onde passámos por uma brigada armada com o radar pronto a estragar o domingo de todos quantos por lá passaram e não repararam na armadilha preparada… sempre em nome da segurança, nós sabemos, sabendo também que naquela Auto-estrada, no fim daquela descida, em recta, até hoje nunca houve um acidente, mas certamente, haverá mentes mais iluminadas que conseguem ver mais além…. Até ao défice, sei lá…
Em frente, o Paulo da K100 propôs-se a pensar no trajecto, e assim, lá chegámos a Fafe, sempre por auto-estrada (A11 seguida pela A7), sendo o último troço já a pagar…

Saídos directos Fafe, não chegámos a entrar na cidade, pois logo virámos pela N206, que é uma estrada bem agradável de se fazer, apesar do típico trânsito típico dos domingos.

O objectivo era chegar ao primeiro ponto de atracção do dia e foi um verdadeiro prazer subir o monte de Nossa Senhora da Graça, o qual eu nunca tinha visitado e que é uma verdadeira subida de serra… lembrando as fotos que costumamos ver de Stelvio (Itália).




As vistas são brutais, tanto na subida como no cume do Monte,


onde podemos ver a torre Eiffel… ou pelo menos, os arredores eh eh. Seriamente, é uma subida brutal, e que todas as motos nacionais deveriam fazer uma vez na vida pelo menos! Ouvi dizer que há quem a faça de bicicleta, mas para mim isso deve ser um mito urbano…


No topo, encontrámos uma banca de venda de CD’s que nos proporcionou, ou diria, impingiu a banda sonora á visita, que fizemos ao ritmo do “Vira” e outras pérolas da música tradicional. Momentos inesquecíveis, que nos marcaram e ficarão para sempre associados à N. S. da Graça!


A capela que se encontra no topo, está em perfeito estado de conservação.







A descida foi rápida e indolor, com a nossa atenção totalmente direccionada para as magníficas vistas e para o traçado único.


Já na base, rumámos a Mondim de Basto, passando por um Colega que descansava com a sua menina, pois o calor realmente já apertava...


No centro de Mondim,

fomos a um restaurante que o Paulo já tinha referenciado como de boa comida e brando nos custos…. De nome original “Duas palmeiras”, com as ditas no jardim frontal, foi-nos servida uma bela vitela assada, finalizada com melão e bolo de bolacha… tudo no ponto com um custo inferior a 10€/pessoa.
Retemperados, pela pausa gastronómica, encetámos de novo a viagem via N304,


directos à serra do Alvão. Estrada muito agradável, bom piso, curvas qb, e com algum tráfego, mas nada capaz de incomodar o nosso ritmo.

Já a chegar ao Parque natural do Marvão, a estrada fica cada vez melhor, com curvas mais agradáveis e as paisagens cada vez mais merecedoras da sua contemplação.



Rapidamente chegámos ao ex-líbris do Parque “Figas de Ermelo”, uma das maiores quedas de água de Portugal. (Uma barreira de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa, mais vulnerável à erosão. Por isso, o trabalho milenar da água cavou um desnível de quase 200 m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata - in: Life cooler) ,

onde desfrutamos de uma magnífica vista para uma queda de água, um belo maciço rochoso, e onde podemos apreciar o magnifico Monte da N. S. da Graça agora de uma perspectiva oposta….








Após umas fotos e dois dedos de conversa, descemos pelo único acesso às “Fisgas do ermelo” e rumámos à aldeia “Lamas de olo”, ponto onde perguntámos se estávamos no caminho certo para a barragem do Marão. Logo duas simpáticas senhoras nos confirmaram o percurso,



e assim prosseguimos caminho atravessando a simpática aldeia, que teria bem mais a ganhar se impedissem a construção de edifícios que nada têm a ver com as típicas moradias de alvenaria de pedra… mas isto já sou eu a divagar…

Rapidamente encontrámos a dita barragem,




regressando à N304 e às suas magnificas curvas, exactamente no ponto onde tínhamos saído, sendo este o troço ainda melhor que o anterior…







daqui até ao IP4, tendo ainda tempo de parar a meio para uma refrescante água numa esplanada.

A viagem pelo IP4/A4 foi breve e rapidamente a invicta surgiu no horizonte, dando-nos as boas vindas após mais um belo dia passado em boa companhia, por terras Lusas e as suas belíssimas estradas sempre à nossa espera!


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