segunda-feira, 17 de maio de 2010

Porque a Serra da Freita é mesmo ali ao lado....

Após um período de interregno em que a RT e a VFR já não saíam para uma volta decente… Este domingo lá fomos para a serra da Freita… para os lados de Arouca… isto porque curiosamente, nenhum de nós ainda por lá tinha andado, apesar de ser mesmo ao lado de Aveiro e do Porto.


O ponto de encontro da RT com a VFR, estava marcado para as 11 e tal da manhã no Parque de La Salete em Oliveira de Azeméis… um parque que todos nós já tínhamos ouvido falar, mas ainda nunca lá tínhamos ido….


O parque é uma peque na mancha verde com um edifício dedicado à Santa que lhe dá o nome, e tem um pequeno lago com barcos a remo e um bar “plantado” no meio do dito lago…. Foi aí que tomámos um café e fizemos uma previsão do dia…. Serra, estradas que nenhum conhecia… das duas uma…. Ou seria um ponto para futuras vindas, ou na pior das hipóteses, um domingo diferente.

Na preparação do trajecto, comecei pelo que normalmente faço, escolho uma região e com o “gps” procuro “pontos de interesse”… neste caso só apareceu um… a “cascata da frecha de Mizarela”…. Não havia mais nada, no entanto, foi a desculpa que precisávamos para lá nos deslocarmos!

Arrancámos de Oliveira directos a Arouca, via N227, pois parecia um trajecto mais interessante que a mais conhecida N224 que passa por Vale de Cambra….

Tivemos sorte, pois o trajecto escolhido, estava recheado de curvas, e com pouco trânsito, o que a um Domingo é uma bênção.

Antes de Arouca, apanhámos um troço fantástico com curvas rápidas, piso excelente e separador central, que nos fez chegar rapidamente a Arouca, onde nos cruzámos com um “Shelby” de matrícula Suíssa… no meu tempo eram “Celicas”… entretanto agora parece que refinaram os gostos…

Passando Arouca apanhámos umas estradinhas que nos fizeram duvidar várias vezes se seria mesmo assim…. Mas a verdade é que o destino acabou por aparecer…. No “Cú de Judas” como diz o povo…. No meio da serra encontrámos finalmente o Restaurante do Pedrógão (em Moldes), com uma estrada que termina no restaurante (ou seja, chegando lá, temos que voltar pelo mesmo caminho) em que apenas tem largura para um carro… grandes inclinações…. Mas chegando lá compreendemos que vale bem a pena a viagem!
Ao chegarmos ao parque de estacionamento (leia-se ponto final da estrada), deparámo-nos com um grupo de motos vindas do Porto….tinham também acabado de chegar e logo ali percebemos que a nossa escolha tinha sido feliz.





O restaurante tem capacidade para apenas 40 pessoas (tivemos sorte, pois ainda conseguimos reservar a última mesa), um ambiente rústico, atendimento 5 estrelas, presunto para entradas, um cabrito delicioso (especialidade da casa), como sobremesa veio a “sopa seca”, típico desta zona acompanhada com um delicioso leite-creme! Tudo por 15€/pessoa…. Excelente, ficámos clientes e lá voltaremos!


Após o delicioso almoço, e uns minutos de contemplação da paisagem circundante, arrancámos rumo ao topo da serra… mais precisamente aos 1070m de altitude para uma fotos, e o contacto com a fauna (leia-se insectos) local….







O percurso até ao topo foi rápido, e as paisagens são tipicamente rurais, mas à medida que vamos subindo, a vegetação vai ficando mais escassa e lembra-nos a Serra da Estrela.





Do topo da Serra, iniciámos a descida directos à queda de água mais alta do País (supostamente) com uma queda de mais de 70metros…. Muitas pessoas, muitos caminhantes (aliás, ficámos a saber que esta Serra é conhecida pelos seus percursos pedestres), paisagens fantásticas….


Daqui, continuamos a descida pela N227…. Estrada de serra, onde o termo “recta” é desconhecido… fantástico, piso bom, pouco trânsito, ausência total dos irritantes semáforos que foram semeados pelo país, quais cogumelos….




Seguimos esta estrada até ao cruzamento com a 333-3 e depois na direcção de Sever do Vouga apanhámos a N16…. Este trajecto é fantástico para se fazer de moto… o sinal que estamos constantemente a ver é “curva perigosa”…. Eh eh…. Há lá coisa melhor que isto?


Chegados a Sever (arredores) virámos para as Talhadas, e finalmente Águeda onde a VFR ficou a descansar para a próxima aventura….

Chegados ao Porto, 280km's depois, terminou assim um passeio que nos surpreendeu pela qualidade das paisagens, pelas estradas e pela gastronomia… A repetir sem dúvida

O mapa do trajecto:

Ver mapa maior

Link para o mapa o Google maps:
http://maps.google.pt/maps?f=d&source=s_d&saddr=porto&daddr=oliveira+de+azemeis+to:Largo+do+Carro+Quebrado,+Pindelo,+3720+Oliveira+de+Azem%C3%A9is,+Aveiro+to:arouca+to:Moldes,+4540,+Aveiro,+Arouca,+Moldes+(Restaurante+de+Pedr%C3%B3g%C3%A3o)+to:Mizarela,+Arouca,+Aveiro+to:sarnadinha+to:sever+do+vouga+to:40.651992,-8.33519+to:%C3%A1gueda&hl=pt-PT&geocode=FRDmcwIdPZ58_ylp1HTw-mQkDTEvKhThESxWQA%3BFTArbwIdbql-_ylzWp_dY3gjDTEgLpDkvesABA%3BFbi-bwIdizR__yldBQaf2HgjDTHKu968CzvMIA%3BFZyGcAIdSDaC_ykzqiSrpmMjDTGQLZDkvesABA%3BFcMQcAId9LGC_yGZR-DGt-pvzg%3BFR6KbwId1JmB_ynrfv264WQjDTHQNYJPwOsACg%3BFbarbgIdcHmC_ylVw5utymgjDTF4cRbzSI1vNQ%3BFYaJbQId9UuA_ylBBO3oYXEjDTF_Scn1YYl9qQ%3B%3BFRAeawId-xd__ynRpyAYLAojDTGs35hgc2rihg&mra=dpe&mrcr=7&mrsp=8&sz=11&via=8&sll=40.632714,-8.4375&sspn=0.232929,0.673599&ie=UTF8&z=11

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