Para ver, pensar e distribuir...
MovieTeller Films,
A film by Constantin Pilavios
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O TGV... mais um ponto de vista, minimamente fundamentado...
Retirado do Jornal Oje:
"A TECNOLOGIA do TGV tem 150 anos, não inova em nada, é só força bruta.
Ao contrário do Alfa, que usa a ciência e é pendular, no TGV o buggie, o chassis e os carris são tradicionais, mas maiores; só o motor eléctrico substituiu a locomotiva a vapor.
O LightAlfa usa compósito, ligas de alumínio e carbono, e HDPVC na carruagem e chapa de aço reforçado, em vez de ferro fundido no bogie.
O fio dos motores é de liga de alumínio em vez de cobre. Tudo o torna mais leve, flexível nas curvas e exige muito menos betão nas pontes e retirada de terras nas serras.
O LightAlfa é tecnologia de ponta, faz 240km/h de média, quase igual ao TGV e, ao invés deste, não está nas mãos de só nove empresas de quatro países.
Ao ligar Faro a Braga pelo interior, o Train de Grand Developpement (TGD) com ramais para Badajoz e Vigo e gastando 1,5 mil milhões de euros, traria emprego a 78 firmas e 18 mil cidadãos portugueses.
Só seis empresas de França, Reino Unido e Alemanha estão certificadas para vender carris, material eléctrico e electrónico, carruagens, etc. para o TGV.
A Espanha tem três empresas certificadas para as pontes e a infrastrutura.Exige-se quatro anos e milhões para certificar.
Não estarão num cartel? Estimativas de países que pensaram investir ou já fizeram TGV mostram brutais derrapagens.
Os três grandes da UE exportariam para Portugal 65 a 74% dos 5 mil milhões, a Espanha uns 20% e as nossas três mega-empresas 8 a 9%.
Mas três gerações (de Portugueses) teriam que pagar mais 4 mil milhões em juros e sobre lucros ao cartel e cada um dos nossos 5 milhões de empregados mais 500€/ano de impostos em subsídios do Governo ao consórcio do TGV.
Se o racional e inovador é o LightAlfa, que lobby de Bruxelas está a forçar um ministro a nos meter goela abaixo uma dívida irracional e uma velha tecnologia?
Porque estes dados não chegam a José Socrates?"
Contacto do autor: jackfer@sapo.pt
in http://www.oje.pt/ultimas/opiniao/inovar-para
Após esta magnifica introdução, também sou dos que considera preocupante a dependência que Portugal tem dos transportes rodoviários... tanto em termos de transporte de passageiros, como principalmente, ao nível das mercadorias.
Mas.... deixando a "folha" para ver a "árvore", não deixa de ser curioso, que apenas duas cidades Portuguesas têm metro, e mesmo assim, a sua área de influência, está muito aquém do que seria desejável....
Os sábios antigos, diziam, que o edifício começa-se pelas fundações, mas, há sempre quem teime começar pelo telhado.
Pessoalmente, penso que a prioridade, seria a ligação das capitais de distrito por comboios eficazes, rápidos, confortáveis e a preço acessível, depois teria que se complementar este serviço, dentro dos distritos, com uma rede inter-municipal, mais uma vez, rápida, e confortável.
Deste modo o Povo estaria a pagar algo que efectivamente lhe iria afectar o dia-a-dia, de uma forma positiva!
Para terminar, no ano passado, numa deslocação que fiz à Bella Itália de avião (pois claro, e em apenas 2h e 40min), tive que me deslocar entre Milão e Florença, optando pelo comboio rápido.... sendo que a viagem desse pequeno percurso, ficou mais cara e demorou mais tempo que a viagem Portugal-Itália......
Dá que pensar, não dá!
"A TECNOLOGIA do TGV tem 150 anos, não inova em nada, é só força bruta.
Ao contrário do Alfa, que usa a ciência e é pendular, no TGV o buggie, o chassis e os carris são tradicionais, mas maiores; só o motor eléctrico substituiu a locomotiva a vapor.
O LightAlfa usa compósito, ligas de alumínio e carbono, e HDPVC na carruagem e chapa de aço reforçado, em vez de ferro fundido no bogie.
O fio dos motores é de liga de alumínio em vez de cobre. Tudo o torna mais leve, flexível nas curvas e exige muito menos betão nas pontes e retirada de terras nas serras.
O LightAlfa é tecnologia de ponta, faz 240km/h de média, quase igual ao TGV e, ao invés deste, não está nas mãos de só nove empresas de quatro países.
Ao ligar Faro a Braga pelo interior, o Train de Grand Developpement (TGD) com ramais para Badajoz e Vigo e gastando 1,5 mil milhões de euros, traria emprego a 78 firmas e 18 mil cidadãos portugueses.
Só seis empresas de França, Reino Unido e Alemanha estão certificadas para vender carris, material eléctrico e electrónico, carruagens, etc. para o TGV.
A Espanha tem três empresas certificadas para as pontes e a infrastrutura.Exige-se quatro anos e milhões para certificar.
Não estarão num cartel? Estimativas de países que pensaram investir ou já fizeram TGV mostram brutais derrapagens.
Os três grandes da UE exportariam para Portugal 65 a 74% dos 5 mil milhões, a Espanha uns 20% e as nossas três mega-empresas 8 a 9%.
Mas três gerações (de Portugueses) teriam que pagar mais 4 mil milhões em juros e sobre lucros ao cartel e cada um dos nossos 5 milhões de empregados mais 500€/ano de impostos em subsídios do Governo ao consórcio do TGV.
Se o racional e inovador é o LightAlfa, que lobby de Bruxelas está a forçar um ministro a nos meter goela abaixo uma dívida irracional e uma velha tecnologia?
Porque estes dados não chegam a José Socrates?"
Contacto do autor: jackfer@sapo.pt
in http://www.oje.pt/ultimas/opiniao/inovar-para
Após esta magnifica introdução, também sou dos que considera preocupante a dependência que Portugal tem dos transportes rodoviários... tanto em termos de transporte de passageiros, como principalmente, ao nível das mercadorias.
Mas.... deixando a "folha" para ver a "árvore", não deixa de ser curioso, que apenas duas cidades Portuguesas têm metro, e mesmo assim, a sua área de influência, está muito aquém do que seria desejável....
Os sábios antigos, diziam, que o edifício começa-se pelas fundações, mas, há sempre quem teime começar pelo telhado.
Pessoalmente, penso que a prioridade, seria a ligação das capitais de distrito por comboios eficazes, rápidos, confortáveis e a preço acessível, depois teria que se complementar este serviço, dentro dos distritos, com uma rede inter-municipal, mais uma vez, rápida, e confortável.
Deste modo o Povo estaria a pagar algo que efectivamente lhe iria afectar o dia-a-dia, de uma forma positiva!
Para terminar, no ano passado, numa deslocação que fiz à Bella Itália de avião (pois claro, e em apenas 2h e 40min), tive que me deslocar entre Milão e Florença, optando pelo comboio rápido.... sendo que a viagem desse pequeno percurso, ficou mais cara e demorou mais tempo que a viagem Portugal-Itália......
Dá que pensar, não dá!
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