segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Porque o Gerês é mesmo aqui ao lado…

No sábado foi dia de mais um passeio pelas belas terras Lusitanas, sendo que desta vez o destino escolhido foi a magnífica serra do Gerês….

Já no ano passado, perto desta altura, tínhamos visitado a Serra da Estrela, pois considero estas épocas como sendo as melhores para visitar estes locais.
Desde que não chova, a visita é muito agradável, pois não há calor demais (em contraste com o verão), o piso é seguro e dá para aproveitar as curvas ao máximo (ao contrário do Inverno) os turistas já são poucos, o que implica a quase inexistência de trânsito.

A saída do Porto deu-se logo após o almoço, directo à A3 até à saída para Famalicão. Daqui seguimos directos para Braga através da nacional, pois é um percurso fácil de fazer, com algum trânsito, mas nada que perturbe a viagem.

Em Braga, e após uma pausa numa pequena povoação de S.ta Lucrécia, próximo de Amares, seguimos directos à Serra...


Logo ao fim de uns km´s parámos num antigo Mosteiro que é agora uma magnifica Pousada.

Neste ponto pudemos constatar a diferença entre a manutenção da parte que está entregue aos privados para o Turismo, e a degradação que se encontra a Igreja. Este monumento se estivesse num País como Itália por exemplo, estaria impecável, cheio de turistas e servindo de rendimento e atracção para a zona em que está implantado.

Infelizmente, o estado do seu interior não é dos melhores, o altar e demais elementos decorativos denotam graves falhas, como tinta a saltar, madeira podre… uma tristeza para o um viajante apreciador de Arte e arquitectura.


Após a breve pausa, seguimos pelas estradas com um magnífico traçado, característico do norte, com curvas e contra-curvas que nos mantêm sempre com um sorriso nos lábios.
A chegada ao Parque do Gerês foi rápida e após atravessarmos a zona das Termas, lá decidimos seguir até ao miradouro no topo da Serra…. A subida é feita em 1ª e 2ª velocidade, com curvas em cotovelo fechado, e piso em paralelo… Este troço com trânsito é um verdadeiro inferno… tivemos sorte, e apenas já no topo encontrámos uns enlatados…
A Vista do topo da serra é magnífica.


Algo que quem ainda não viu e sai do País à procura de paisagens de se “tirar o fôlego”, não sabe o que perde.


A densa vegetação, o cantar dos pássaros, e a magnífica vista merecem uma visita…
Depois desta revigorante pausa, resolvemos ir para o outro lado da Serra, directos a Arco de Valdevez…. Em que temos que descer a serra onde estamos, para voltar a subir a que está mais a norte… é preciso dizer mais alguma coisa?!?
Esta estrada ,não está tão bem cuidada como a anterior, com areia no meio das curvas, mas, o piso é regular e dá para se fazer sem receios, no entanto a sua fase inicial tem um aspecto de abandono, e poderá fazer com que alguns turistas menos aventureiros dêem a volta para trás…
Mais uma vez, as autoridades competentes não incentivam o que de mais precioso Portugal tem que é a sua beleza natural, e o turismo associado… Lembra-me a velha frase “Diamantes para P****s”.
Passados poucos km’s de curvas e contra-curvas, encontramos o primeiro miradouro, onde podemos ver o topo de onde tínhamos estado minutos antes.

Mais uma vez, a paisagem é fantástica…


Aqui, apesar de um placard a avisar para deitar o lixo nos locais apropriados, não havia nenhum na zona, e consequentemente alguns sacos pelo chão tornavam o local menos digno, desnecessariamente.

Após as fotos e o cumprimento a dois motard’s que passaram (GoldWing e Pan-European), seguimos pela serra fora, até à próxima paragem, onde há uma magnífica paisagem e também magníficos pratos.




O Abocanhado é um restaurante no meio da serra, com uma vista deslumbrante e um menu a condizer…






O regresso fez-se directo a Vila Verde, passando por várias pequenas localidades serranas, em que o maior cuidado era desviar dos grandes “póias” de vaca, e de vez em quando no meio do nada aparecia um ou dois grandes bois/vacas com os seus grandes cornos tão característicos da zona em questão. De notar que os animais andam soltos, à beira da estrada… tendo os condutores que ir sempre com toda a atenção possível.
Chegados de novo a Braga, demos por terminada o pequeno passeio pelo Gerês e terras de Bouro.
Os 150km´s foram facilmente digeridos na BMW R1200RT,pois a suspensão, o elevado binário e a excelente protecção aerodinâmica deixaram-nos apreciar a beleza da serra em toda a sua plenitude.

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