Para nos acompanhar, juntou-se, já no sábado perto das 11:50 nas Docas de Coimbra, o Paulo da VFR-VTEC e o Paulo da R1, vindos da Capital!
Para quem não tem passado por Coimbra, aqui fica a Dica, na margem Este do Mondego, no fim do parque tem um conjunto de bares com esplanada com rio onde vale a pena ir beber um café, numa qualquer passagem pela cidade!
Após apresentações, dado que eu não conhecia os jovens Lisboetas, lá fomos em direcção a Góis pela “estrada da Beira”.
Este passeio e dado que não levámos penduras, foi pensado para curtir as curvas da serra em toda a sua plenitude, dando largas às nossas meninas, sabendo de antemão que a N112, é uma estrada muito segura e com praticamente nenhum automóvel a circular!!
Como primeiro contratempo, verificámos logo nos primeiros km’s ao saír de Coimbra que o Paulo da R1 ainda se estava a adaptar ao animal e que efectivamente não iria poder acompanhar-nos pelo serpentear dessa maravilha da Engenharia Nacional que é a N112! Assim, concordámos que a R1 andaria ao seu ritmo, sendo que o esperaríamos nos cruzamentos que assim se justificasse… no entanto, este facto acabou por provocar um atraso relevante, acabando, no fim do dia por termos que eliminar uma parte do percurso planeado.
Como ninguém anda sem combustível, seguimos directos à Cabreira, uns km´s acima de Góis, ao restaurante “A tranca da Barriga”, para nos deliciarmos mais uma vez com uma magnífica Chanfana!
Atendimento de qualidade, e uma refeição fantástica, mais uma vez, ficou decidido repetirmos para breve esta já tradicional Ida à Chanfana da cabreira!
Daqui seguimos de novo para Góis,
onde tive oportunidade de matar saudades dos tempos da GSXR 750, aos comandos da verdadeira Besta que é a R1…. É um oceano de potência que realmente nos desperta os sentidos… resposta imediata à mínima solicitação do acelerador…. Brutal…. Mas logo os pulsos e braços se começaram a queixar…. “já chega!” diziam, e logo voltei para o conforto da RT…. Já não tenho idade para cavaletes de madeira… ainda por cima mal habituado com os mimos da RT, realmente, um cheirinho de RR basta para mais uma longa temporada!
Chegados a uma das Maravilhas Motociclisticas de Portugal, a N112, as nossas meninas logo se puseram com um sorriso de espelho a espelho, sendo que aos poucos o rasto dos pneus, foi sendo limpo a cada nova curva…. O traçado é fenomenal, o betuminoso excelente, inclinação do piso nas curvas para a direcção certa (!!) as 3443 curvas e contra curvas foram sendo devoradas sem contemplação, uma verdadeira ode aos sentidos!
Tal era o entusiasmo, que pela total ausência de enlatados, nos dispusemos a uma photo-session para entrar para o álbum de recordações… aqui ficam alguns exemplares…
Seguidamente, e com o Paulo da VTEC quase a assinar o contracto de promessa de compra de uma RT (espero que seja mais um felizardo brevemente), lá trocámos de montada, com a desculpa de poder reviver os tempos idos da minha querida Gilera 125 SP01, que tinha válvula de escape, e que pelo que o Paulo garantia, iria sentir o mesmo efeito com a VTEC.
E realmente, o efeito levou-me de regresso aos meus 18 anos, e à sensação única que o pessoal que como eu teve a felicidade de ter uma 125 de pista equipadas com motores a 2 tempos, que há 18 anos atrás fizeram a escola de tantos motociclistas de hoje…
A VTEC realmente é uma bela máquina, tendo eu e o Leites na VFR, atacado uma das descidas da N112,
com os limites a serem-nos impostos pelos poisa-pés,
pois o traçado é de tal forma seguro, que pudemos levar as máquinas aos limites sem correr riscos desnecessários…
De novo na RT, que também ela deu o litro, demonstrando mais uma vez que foi feita para os traçados de serra,
separámo-nos dos Lisboetas, tendo eles seguido em direcção à A23, e eu e o Leites directos a Oleiros por mais uma magnífica estrada, a N238… menos aberta que a N112, com mais povoações pelo meio, mas com o mesmo traçado sinuoso que tanto prazer nos dá…
Esta barragem visível por quem passa pelo “IC8”, vale a pena a visita, pela paisagem, estradas e pelas fotos que nos proporciona.
Seguimos pela estrada municipal directos à barragem da Bouça, onde apanhámos um bocado de mau piso…. De “GS” ou “RT” faz-se bem, já montadas mais duras não apreciarão este troço, logo será de evitar.
Com o atraso que referi no inicio, eliminámos o troço que nos levaria até à Lousã pela N236-1, tendo
optado pelo IC8 até Penela, Paragem para uma sandes de leitão e chegada ao Porto às 23horas….
Excelente passeio, onde pudemos curtir um dos melhores troços de estrada de serra em Portugal, com níveis de segurança muitos altos, além das magnificas paisagens e da excelente chanfana… o que pode mais pedir um Homem para um Sábado?!? Eh eh… pois pois isso também!
Brevemente a crónica do passeio à serra do Alvão que fiz no domingo (hoje)... as motos têm rodas para rolar amigos!!
Sugestões - Onde comer:
A tranca da Barriga - Cabreira, Góis- 235772063
Rua Armando José Ribeiro;Cabreira; 3330-013 - Góis
Preço médio < 13 € (chanfana estupenda) reservar com antecedência!
Nota: estacionem na praça do centro da aldeia (Cabreira), pois junto ao restaurante não há lugar, mesmo para motos
Pausa na esplanada http://www.rockcafecoimbra.pt/ em Coimbra
O traçado (aproximado):
http://maps.google.pt/maps?f=d&source=s_d&saddr=Porto,+Portugal&daddr=IC2+to:Av.+de+Lous%C3%A3+to:gois+to:cabreira,+g%C3%B3is+to:pampilhosa+da+serra+to:Estr.+das+Beiras%2FN112+to:oleiros+to:39.9179,-8.132114+to:Estrada+desconhecida+to:R.+Teofilo+Braga%2FN236-1+to:%C3%A1gueda+to:IC2+to:porto&geocode=FRDmcwIdPZ58_ylp1HTw-mQkDTEvKhThESxWQA%3BFZDQagIdnrF-_w%3BFQlmZQId-nh__w%3BFVu6ZAIdjkCE_ym74yDhPsEiDTEAMpDkvesABA%3BFQSDZAIdNdOE_ynPi89zo8MiDTFA3H9PwOsACg%3BFekNYwIdkKuG_ykDCY2TDsgiDTENF9wrWXCQUw%3BFZh2YgIdsOSJ_w%3BFUMdYQIdxj2H_yntcaf5BrEiDTG-mRnIg3J_Ig%3B%3BFWv0YAIdH_KB_w%3BFTjiYAIdQr-B_w%3BFRAeawId-xd__ynRpyAYLAojDTGs35hgc2rihg%3BFSgKbAIdaL9-_w%3BFRDmcwIdPZ58_ylp1HTw-mQkDTEvKhThESxWQA&hl=pt-PT&mra=dpe&mrcr=5&mrsp=8&sz=13&via=1,6,8,9,10,12&dirflg=t&sll=39.922771,-8.157177&sspn=0.058847,0.1684&ie=UTF8&z=13
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1 comentário:
Damn... não conhecia este teu poder de dar vontade a pessoas ignorantes (neste caso, digamos), de comprar um motão e deslizar por aí...
escreve um livro paaaaah!!!
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