quarta-feira, 9 de junho de 2010

Porque a Serra de Alvão é mesmo ali ao lado...

Eram 10:00 da manhã de Domingo, quando deixámos a invicta rumo a Este, pela ainda grátis A42, onde passámos por uma brigada armada com o radar pronto a estragar o domingo de todos quantos por lá passaram e não repararam na armadilha preparada… sempre em nome da segurança, nós sabemos, sabendo também que naquela Auto-estrada, no fim daquela descida, em recta, até hoje nunca houve um acidente, mas certamente, haverá mentes mais iluminadas que conseguem ver mais além…. Até ao défice, sei lá…
Em frente, o Paulo da K100 propôs-se a pensar no trajecto, e assim, lá chegámos a Fafe, sempre por auto-estrada (A11 seguida pela A7), sendo o último troço já a pagar…

Saídos directos Fafe, não chegámos a entrar na cidade, pois logo virámos pela N206, que é uma estrada bem agradável de se fazer, apesar do típico trânsito típico dos domingos.

O objectivo era chegar ao primeiro ponto de atracção do dia e foi um verdadeiro prazer subir o monte de Nossa Senhora da Graça, o qual eu nunca tinha visitado e que é uma verdadeira subida de serra… lembrando as fotos que costumamos ver de Stelvio (Itália).




As vistas são brutais, tanto na subida como no cume do Monte,


onde podemos ver a torre Eiffel… ou pelo menos, os arredores eh eh. Seriamente, é uma subida brutal, e que todas as motos nacionais deveriam fazer uma vez na vida pelo menos! Ouvi dizer que há quem a faça de bicicleta, mas para mim isso deve ser um mito urbano…


No topo, encontrámos uma banca de venda de CD’s que nos proporcionou, ou diria, impingiu a banda sonora á visita, que fizemos ao ritmo do “Vira” e outras pérolas da música tradicional. Momentos inesquecíveis, que nos marcaram e ficarão para sempre associados à N. S. da Graça!


A capela que se encontra no topo, está em perfeito estado de conservação.







A descida foi rápida e indolor, com a nossa atenção totalmente direccionada para as magníficas vistas e para o traçado único.


Já na base, rumámos a Mondim de Basto, passando por um Colega que descansava com a sua menina, pois o calor realmente já apertava...


No centro de Mondim,

fomos a um restaurante que o Paulo já tinha referenciado como de boa comida e brando nos custos…. De nome original “Duas palmeiras”, com as ditas no jardim frontal, foi-nos servida uma bela vitela assada, finalizada com melão e bolo de bolacha… tudo no ponto com um custo inferior a 10€/pessoa.
Retemperados, pela pausa gastronómica, encetámos de novo a viagem via N304,


directos à serra do Alvão. Estrada muito agradável, bom piso, curvas qb, e com algum tráfego, mas nada capaz de incomodar o nosso ritmo.

Já a chegar ao Parque natural do Marvão, a estrada fica cada vez melhor, com curvas mais agradáveis e as paisagens cada vez mais merecedoras da sua contemplação.



Rapidamente chegámos ao ex-líbris do Parque “Figas de Ermelo”, uma das maiores quedas de água de Portugal. (Uma barreira de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa, mais vulnerável à erosão. Por isso, o trabalho milenar da água cavou um desnível de quase 200 m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata - in: Life cooler) ,

onde desfrutamos de uma magnífica vista para uma queda de água, um belo maciço rochoso, e onde podemos apreciar o magnifico Monte da N. S. da Graça agora de uma perspectiva oposta….








Após umas fotos e dois dedos de conversa, descemos pelo único acesso às “Fisgas do ermelo” e rumámos à aldeia “Lamas de olo”, ponto onde perguntámos se estávamos no caminho certo para a barragem do Marão. Logo duas simpáticas senhoras nos confirmaram o percurso,



e assim prosseguimos caminho atravessando a simpática aldeia, que teria bem mais a ganhar se impedissem a construção de edifícios que nada têm a ver com as típicas moradias de alvenaria de pedra… mas isto já sou eu a divagar…

Rapidamente encontrámos a dita barragem,




regressando à N304 e às suas magnificas curvas, exactamente no ponto onde tínhamos saído, sendo este o troço ainda melhor que o anterior…







daqui até ao IP4, tendo ainda tempo de parar a meio para uma refrescante água numa esplanada.

A viagem pelo IP4/A4 foi breve e rapidamente a invicta surgiu no horizonte, dando-nos as boas vindas após mais um belo dia passado em boa companhia, por terras Lusas e as suas belíssimas estradas sempre à nossa espera!

2 comentários:

Patrícia disse...

Nunca te vou esquecer Gil. Vais estar sempre no coração de todos nós. Obrigado por todos os momentos de felicidade que nos proporcionaste. O mundo é injusto e não há nada que possamos fazer para alterar :(. Obrigado por tudo. Um beijinho enorme, nunca serás esquecido.

Mário disse...

Saudades!Foi um prazer conhecer-te.Uma pessoa excepcional,brutal aliás.Uma GRANDE ABRAÇO.Estarás sempre connosco!


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